Razão e Emoção do Rafting Empresarial nos Programas de T&D
Rafting Empresarial realizado pela Razão Humana ganha destaque pelo retorno no investimento. O Rafting Empresarial é uma ferramenta maravilhosa para trabalhar superação de desafios, espírito de equipe, planejamento, comunicação, integração, confiança…Quem ainda não realizou, precisa experienciar.
O Rafting foi descoberto em 1869, quando John Wesley Powel organizou a primeira expedição no Rio Colorado, EUA. No Brasil, a história do Rafting é mais recente. Os primeiros botes para corredeiras chegaram em 1982, pela primeira empresa brasileira especializada em rafting, a TY-Y Expedições. De lá para cá, a prática do rafting vem crescendo, inclusive como importante ferramenta para programas de Recursos Humanos. Na aplicação da metodologia vivencial ao ar livre, é chamado de Rafting Empresarial.
Para a prática do rafting
são utilizados botes especiais, remos, capacetes, coletes salva-vidas, empresas e instrutores especializados. Que oferecem toda segurança para que uma equipe possa descer corredeiras de rios, classificadas em níveis, de acordo com as dificuldades e quedas, sendo de I a III e, eventualmente, IV. Os mais adequados para programas de treinamentos, como Team Building, Liderança, Motivação, entre outros. Todos podem participar; independente de idade, peso, receios ou medos, pois a programação e prática são ajustadas ao perfil do grupo, respeitando os limites individuais das pessoas.
A prática do rafting comercial
é uma aventura maravilhosa, cheia de fantasias, medos imaginários, que, normalmente, são estimulados pelos instrutores para aliviar o stress do dia a dia. Já a descida de Rafting Empresarial é customizada de acordo com as necessidades das empresas, após diagnóstico, e tem como foco: trabalho em equipe, integração, sincronismo, motivação. Também foca na superação de limites individuais e equipes, quebra de paradigmas, liderança, inversão de papéis, entre outras habilidades que surgem, no perfil do grupo. Tudo isso é vivenciado em contato com a natureza, clima lúdico que também proporciona a interação com o meio ambiente, em locais maravilhosos no Brasil. Daí a fama da cidade de Brotas, inclusive em nível internacional.
Até o momento pratiquei rafting comercial em diversos rios, tais como: Rio Jacaré Pepira, Brotas – SP, Rio Juquiá, Juquitiba – SP, Rio Paraibuna, São Luiz do Paraitinga – SP, Rio Itajaí-Açu, Apiuna-SC, Rio Formoso, Bonito – MTS e Rio Pardo, Cadonde – MG. Cada um oferece um estilo diferente de classificação das corredeiras, que depende do nível da água, topografia do leito, equipe técnica treinada para a prática do Rafting Empresarial, entre outros fatores, principalmente de segurança. Esse “Know-How” oferece condições da Razão Humana avaliar a inclusão ou não da prática em programas de T&D.
Um dos paradigmas
é o receio do gestor de RH com relação aos medos, por nem todos saberem nadar e se imaginarem dentro de um rio. É importante salientar que eu também não sei nadar e em todas as descidas acompanho o grupo. Sendo que, para isso, pesquisei sobre os medos, seus efeitos e criei uma metodologia diferenciada, inlcuindo uma palestra sobre medos, para auxiliar as pessoas a superarem seus limites imaginários. Além de todo equipamento de segurança, a presença de um especialista em salvamento aquático, uso a empatia para motivar os mais receosos remando com eles, no mesmo bote.
O medo é uma emoção
que sinaliza ao homem a existência de um perigo ou ameaça (real ou imaginária), positiva ou negativa. A necessidade do SER HUMANO em sentir-se protegido e seguro é natural. Porém, o medo ou fobia muitas vezes tem o poder de paralisar e impedir o crescimento pessoal ou profissional que, através deste, o indivíduo pode esconder. De si mesmo, das relações com o próximo, sonhar, inovar, arriscar, crescer, entre outros. O medo se apresenta em várias situações, algumas pessoas têm medo de andar de avião, ficar sozinho, falar em público, do futuro, de sonhar e até de amar. Podemos classificar o medo em níveis diferentes: natural, traumático ou fóbico.
Para todos os casos e em especial o de fobia, uma boa alternativa é a busca do autoconhecimento. Por exemplo, interar-se como é formada a nossa personalidade. Como posso lidar com minhas emoções? Como rever e equilibrar meus conceitos de vida? Entre eles, os Ensinados, Pensados e Sentidos, que fazem parte da formação de nossa personalidade e usamos no dia-a-dia. Uma das técnicas simples pode ser o conhecimento e uso da Análise Transacional – AT. Eric Berne, o criador da AT, afirma que nossa personalidade é formada por três estados de ego: Pai, Adulto e Criança. Todos eles atuando em circuitos positivos e negativos, em maior ou menor grau.
A compreensão
dos estados de ego é uma excelente opção para a superação dos medos. Em vários programas de T&D, principalmente no Rafting Empresarial, utilizamos os conceitos de AT. Somados às competências chaves, contribuem com o desenvolvimento dos profissionais na era dos “autos”: autoconhecimento, auto-estima, automotivação, autoconfiança, auto-realização, entre outros. Que também têm como objetivo a superação dos “medos” individuais e equipes. Para complemento desse assunto, indico meu artigo Razão e o Medo – A Gestão do Autoconhecimento, interessante também para que executivos e gestores de T&D e RH desmistifiquem tais paradigmas.
Pena que Paul Dinsmore, em seu livro TEAL – Uma Revolução em Educação Empresarial (um importante documento do valor da prática de Treinamento Experiencial ao Ar Livre); não tenha dedicado maior atenção ao rafting. Citando apenas que os “participantes navegam em botes infláveis que oferecem relativa proteção. Além dos equipamentos individuais como capacete e colete”. Sem ressaltar a segurança de equipes especializadas que já consagraram sua prática em todo mundo, principalmente nos diferenciais necessários para sua inclusão em programas de T&D.
Em todos os treinamentos em que a empresa Razão Humana incluiu o Rafting Empresarial, a adesão dos participantes foi de 100%, as médias das avaliações superiores a 9.5, sem nenhum incidente e sempre houve entre eles alguém com medo, que no final agradeceu pela oportunidade da vivência e superação de seus limites.